Recursos para ensinar filosofia
Explore dezenas de planos de aula, milhares de questões e outros recursos para axiliar no ensino de filosofia no ensino médio.
Questões sobre ética kantiana
Faça login ou crie uma conta para exportar questões
1/5
O que é uma lei moral para Kant?
-
Um comando que deve ser seguido por todos os seres racionais, independentemente de suas inclinações pessoais e das circunstâncias.Esta explicação está correta. Para Kant, a lei moral é um imperativo categórico, ou seja, é um princípio que deve ser seguido por todos os seres racionalmente, independentemente das suas inclinações ou circunstâncias pessoais. Essa lei é universal e não depende de sentimentos ou consequências, refletindo a ideia de dever puro.
-
Uma regra estabelecida pelo governo que deve ser seguida em qualquer situação, sob pena de ter alguma punição.Esta alternativa está incorreta. Leis criadas pelos governos são regras jurídicas e não necessariamente coincidem com leis da moralidade. Kant separa ações realizadas por dever moral de ações realizadas por coação ou medo de punição; a moralidade está ligada apenas ao compromisso racional de seguir o imperativo categórico.
-
É uma regra imposto pela religião ou pelos costumes culturais, muitas vezes injusta e por isso não necessariamente deve ser seguida.Esta alternativa está incorreta. Kant diferia práticas sociais ou religiosas das leis morais. Para ele, uma lei moral está relacionada com o imperativo categórico, que é um mandato da razão, não necessariamente conectado a regras impostas por religiões ou costumes culturais, que podem variar e não serem universais ou justas.
-
Um regra moral estabelecida pela sociedade que deve ser seguida em todas as circunstâncias, sob pena de ter alguma punição.Esta alternativa está incorreta. Embora a sociedade possa estabelecer normas morais que espera que seus membros sigam, para Kant, a moralidade não está sujeita a dispositivos externos, como a sociedade ou punições. A moralidade é uma questão de dever derivada da razão pura, não de sanções sociais.
-
É uma regra moral que deve ser seguida apenas se levar à felicidade do agente e das pessoas que são afetadas pela ação.Esta opção está errada. A filosofia moral de Kant sugere que devemos agir de acordo pelo dever e moralidade, não visando à felicidade. O que é moral não é determinado pelos resultados, mas pelo respeito à lei moral, que deve ser cumprida sem considerar os desejos ou consequências positivas para o agente ou outros.
Qual das seguintes afirmações é um exemplo de imperativo categórico?
-
"Seja bom com as pessoas, para que elas sejam boas com você".A afirmação 'Seja bom com as pessoas, para que elas sejam boas com você' é um imperativo hipotético, pois pressupõe uma condição: você deve ser bom para obter um comportamento semelhante dos outros. Os imperativos categóricos não dependem de resultados específicos ou de um propósito, mas sim de uma obrigação moral universal e incondicional.
-
"Se quiser ter o carro mais bonito, compre esse carro".A afirmação 'Se quiser ter o carro mais bonito, compre esse carro' é um exemplo de imperativo hipotético, e não categórico. Os imperativos hipotéticos são aqueles que condicionam uma ação a um objetivo ou desejo específico, como 'se você quer X, faça Y'. Na filosofia de Kant, um imperativo categórico, ao contrário, é uma regra que se aplica a todos, independentemente de seus desejos ou objetivos pessoais.
-
"Não roube, a menos que não haja outra opção".A afirmação 'Não roube, a menos que não haja outra opção' novamente sugere uma regra com exceção, indicando que o roubo é aceitável em certas circunstâncias. Como nos exemplos anteriores, isso faz dela um imperativo hipotético, porque a regra não aplica-se incondicionalmente, o que é uma característica fundamental dos imperativos categóricos.
-
"Assista a esse filme".'Assista a esse filme' não é um exemplo de imperativo categórico nem hipotético porque carece de uma base moral ou lógica universal. Porém, dado que a opção correta baseada na informação disponível (Gabarito: C) está incorreta pois um imperativo categórico sempre deve se aplicar universalmente, o que não se reflete nesta afirmação. Um imperativo categórico típico seria algo como 'aja apenas segundo uma máxima que você pode ao mesmo tempo querer que se torne uma lei universal'.
-
"Não minta, a menos que seja absolutamente necessário".A afirmação 'Não minta, a menos que seja absolutamente necessário' parece indicar uma regra, mas a parte 'a menos que seja absolutamente necessário' introduz uma condição. Isso o torna mais próximo de um imperativo hipotético do que um categórico, porque varia dependendo das circunstâncias e não é uma obrigação moral incondicional. Um imperativo categórico não admite exceções condicionais.
Havia uma mulher chamada Ana que estava passeando no parque quando viu um homem caindo no lago e gritando por ajuda. Ana rapidamente pulou na água e conseguiu salvar o homem, mas ele havia engolido muita água e estava inconsciente.
Quando a ambulância chegou, o paramédico perguntou o que havia acontecido. Ana sabia que o homem era um criminoso perigoso procurado pela polícia, mas ela também sabia que se contasse a verdade sobre como o homem havia caído no lago, ele seria preso e não receberia o tratamento médico adequado.
Então, Ana decidiu mentir e disse que o homem havia se desequilibrado enquanto caminhava perto do lago. Embora ela soubesse que estava sendo desonesta, Ana acreditava que salvar a vida do homem era mais importante do que a verdade.
Quando a ambulância chegou, o paramédico perguntou o que havia acontecido. Ana sabia que o homem era um criminoso perigoso procurado pela polícia, mas ela também sabia que se contasse a verdade sobre como o homem havia caído no lago, ele seria preso e não receberia o tratamento médico adequado.
Então, Ana decidiu mentir e disse que o homem havia se desequilibrado enquanto caminhava perto do lago. Embora ela soubesse que estava sendo desonesta, Ana acreditava que salvar a vida do homem era mais importante do que a verdade.
Suponha que Ana esteja estudando a ética kantiana e gostaria de saber o que Kant pensaria de sua ação. Qual raciocínio ela deveria seguir, usando a fórmula universal do imperativo categórico, para avaliar se sua ação foi correta?
-
Ela deveria se perguntar quais eram seus próprios desejos e necessidades naquele momento, considerando também as consequências de sua ação.Essa alternativa está incorreta do ponto de vista kantiano porque a ética de Kant não é consequencialista. Isso significa que, para Kant, o que torna uma ação moralmente correta ou incorreta não são as consequências da ação, mas sim a intenção e o princípio moral subjacente à ação. Kant acredita que devemos agir de acordo com um dever moral universal, e não com base em desejos pessoais ou potenciais consequências.
-
Ela deveria avaliar sua ação baseada em suas próprias preferências e gostos, levando em consideração os valores universais de justiça e respeito pelas outras pessoas.Essa alternativa está incorreta. Kant não baseia a moralidade no gosto pessoal ou nas preferências de uma pessoa ou nos valores universais de justiça e respeito de forma subjetiva. Em vez disso, ele enfatiza princípios morais universais que são aplicados independentemente dos gostos ou preferências pessoais. A decisão ética para Kant se baseia na racionalidade e na universalidade da regra que motiva a ação, não nos valores ou gostos pessoais.
-
Ela deveria se perguntar se a sua ação seria aceitável se fosse transformada em uma lei universal aplicável a todas as pessoas em todas as situações.Essa alternativa está correta. O imperativo categórico de Kant estabelece que devemos agir apenas de acordo com uma máxima que possamos querer que se torne uma lei universal. Isso significa que, para Avaliar se sua ação é moralmente correta, Ana deveria perguntar a si mesma se mentir para salvar alguém seria aceitável se todas as pessoas mentissem em situações semelhantes. Se a ação de mentir não puder ser universalizada sem contradição ou sem causar um mundo caótico, então ela é considerada moralmente errada para Kant.
-
Ela deveria se perguntar se sua ação estava baseada em um sentimento de dever e obrigação de salvar a vida de alguém.Esta alternativa está parcialmente correta, mas não é a mais adequada para responder à pergunta. Embora agir por dever seja central na ética kantiana, ela não responde diretamente ao uso da fórmula universal do imperativo categórico, que é o que o enunciado está pedindo. Kant distinguiu entre ações feitas por dever e ações meramente em conformidade com o dever. A fórmula universal exige que a máxima da ação seja considerada como uma lei universal.
O dilema do trem é uma situação hipotética que apresenta um conflito moral entre escolher entre duas opções negativas, ambas com consequências fatais. No cenário clássico, um trem está desgovernado em alta velocidade em uma via, e se continuar seu curso, atropelará e matará cinco pessoas presas em seu caminho. O indivíduo que observa essa situação tem como única opção de desviar o trem para outra via, onde há apenas uma pessoa presa, mas isso ainda resultará na morte dessa única pessoa.
De acordo com a ética kantiana, qual a decisão moralmente correta a ser tomada?
-
Deve-se escolher não desviar o trem, pois a decisão de matar uma pessoa para salvar outras cinco viola a fórmula do fim em si do imperativo categórico.Esta alternativa está correta segundo a ética kantiana. Kant diria que desviar o trem para matar uma pessoa demonstra tratar essa pessoa como meio para um fim (salvar as outras cinco), o que viola a "Fórmula do Fim em Si" do imperativo categórico. Este preceito nos diz para tratar a humanidade, seja em nossa pessoa ou na de qualquer outro, sempre como um fim e nunca apenas como um meio. Portanto, a decisão moralmente correta seria não desviar o trem, já que isso proíbe instrumentalizar o indivíduo na outra via.
-
Deve-se escolher desviar o trem, já que isso maximiza o bem-estar do maior número de pessoas envolvidas na situação.Essa afirmação está incorreta se pensarmos do ponto de vista da ética kantiana, pois Kanti valoriza as intenções em vez das consequências. Sua filosofia não está preocupada em maximizar o bem-estar, mas sim em agir de acordo com princípios morais que podem ser universalizados. Na ética kantiana, a moralidade de uma ação é avaliada com base na intenção de cumprir o dever moral, não nas consequências (boas ou ruins) que ela possa causar.
-
Deve-se escolher não desviar o trem, porque a decisão de matar uma pessoa para salvar outras cinco não passaria no teste de universalização da fórmula da lei universal do imperativo categórico.Esta afirmação não está correta segundo a ética kantiana no contexto de não desviar o trem. A fórmula da lei universal pede que uma ação seja moral se a máxima subjacente puder ser universalizada sem contradições. No entanto, a questão central aqui é sobre instrumentalizar uma vida para salvar outras, o que está mais diretamente relacionado com a "Fórmula do Fim em Si" do imperativo categórico, como discutido na alternativa anterior. Apesar de a universalização ser importante em Kant, o foco desta questão específica é sobre usar pessoas como meios.
-
Deve-se escolher não desviar o trem, já que a decisão de sacrificar uma pessoa faz com que o agente possa ser considerado um assassino.Esta resposta está incorreta ao abordar a situação pela ética kantiana. A decisão moral não deve ser baseada no medo de ser considerado um assassino ou qualquer outra consequência pessoal. Para Kant, a moralidade das ações é decidida pela conformidade com o dever moral e o respeito à autonomia e dignidade das pessoas. Assim, a moralidade não deve se basear na reputação ou nas possíveis consequências legais ou sociais para o agente.
-
Deve-se escolher desviar o trem, porque agir de acordo com as consequências esperadas é a única maneira de determinar a ação moralmente correta.Esta alternativa está incorreta dentro do contexto da ética kantiana. A ética kantiana não se preocupa com as consequências das ações, mas sim com se a ação cumpre o dever moral em si mesma. Agir pelas consequências é parte do utilitarismo, uma teoria que se opõe a Kant. Para Kant, o importante é se estamos agindo de acordo com máximas que podem ser universalizadas sem contradição. Portanto, seguir consequências esperadas não é o que determina a moralidade segundo Kant.
Texto I
Isso é liberdade, porque agir moralmente é agir de acordo com o que realmente somos, agentes morais/racionais. A lei da moralidade é ditada pela própria natureza da razão. Ser um agente racional é agir por razões. Por sua própria natureza, as razões são de aplicação geral. Uma coisa não pode ser uma razão para mim agora sem ser uma razão para todos os agentes numa situação relevantemente semelhante. Assim, o agente de fato racional age com base em princípios, razões que são entendidas como gerais em sua aplicação. É isso que Kant quer dizer por agir de acordo com a lei.
Texto II
Na medida em que argumenta que nossos juízos morais são enunciados baseados no que sentimos sobre o agente e/ou seu caráter, Hume tem sido interpretado como alguém que apresenta uma teoria subjetivista, sendo considerado a fonte clássica do pensamento não cognitivista em moral.
Isso é liberdade, porque agir moralmente é agir de acordo com o que realmente somos, agentes morais/racionais. A lei da moralidade é ditada pela própria natureza da razão. Ser um agente racional é agir por razões. Por sua própria natureza, as razões são de aplicação geral. Uma coisa não pode ser uma razão para mim agora sem ser uma razão para todos os agentes numa situação relevantemente semelhante. Assim, o agente de fato racional age com base em princípios, razões que são entendidas como gerais em sua aplicação. É isso que Kant quer dizer por agir de acordo com a lei.
Texto II
Na medida em que argumenta que nossos juízos morais são enunciados baseados no que sentimos sobre o agente e/ou seu caráter, Hume tem sido interpretado como alguém que apresenta uma teoria subjetivista, sendo considerado a fonte clássica do pensamento não cognitivista em moral.
De acordo com os textos, qual a diferença entre a forma de Hume e Kant compreenderem os juízos morais?
-
De acordo com Kant, a moral é subjetiva porque "agir moralmente é agir de acordo com o que realmente somos", já Hume discorda disso ao afirmar que "nossos juízos morais são enunciados baseados no que sentimentos".A afirmação "para Kant, a moral é subjetiva" está equivocada. Na verdade, Kant argumenta que a moral é objetiva e baseada na razão, e não em sentimentos ou questões subjetivas. Quando ele diz "agir moralmente é agir de acordo com o que realmente somos", ele se refere ao nosso aspecto racional, não a caprichos ou variações pessoais. Por outro lado, Hume de fato insiste na importância dos sentimentos, o que é uma diferença fundamental na abordagem dos dois filósofos, mas a descrição de Kant nesta alternativa é errônea.
-
Para Kant, a moralidade é baseada nas leis de um determinado local, que devem ser aplicadas com igualdade para todos os cidadãos, já Hume acredita que a aplicação das leis é influenciada pelos sentimentos.Esta alternativa está incorreta. Kant não baseia sua filosofia moral nas leis de determinado local, mas na razão universal, ou seja, em princípios que devem ser aplicáveis a todos, independentemente de circunstâncias locais. Portanto, a moralidade para Kant não se resume às leis de um lugar específico. Já em relação a Hume, embora ele destaque a influência dos sentimentos na moralidade, não significa que ele considere que as "leis" em si sejam influenciadas por sentimentos. A moralidade, para Hume, tem mais a ver com nossas respostas emocionais do que com leis externas.
-
Segundo Kant, agir de acordo com a lei é respeitar as leis do lugar em que vivemos, já Hume afirma que agir de acordo com a lei é agir "baseados no que sentimos".A alternativa está incorreta. Assim como na alternativa A, há um erro ao afirmar que, para Kant, agir de acordo com a lei significa seguir as leis do lugar em que vivemos. Kant prega uma moral universal baseada na razão prática, que é independente de leis locais. Quanto a Hume, dizer que agir de acordo com a lei é baseado no que sentimos não se aplica; ele afirma que nossos julgamentos morais são baseados em sentimentos, mas não fala de leis em si neste sentido.
-
De acordo com Kant, os juízos morais são enunciados baseados na razão, enquanto Hume defende que são baseados nos sentimentos do agente.Esta alternativa está correta. Kant acredita que os juízos morais devem ser fundamentados na razão, que é universal e aplicável a todos. Ele fala sobre agir de acordo com leis racionais e universais. Já Hume propõe que nossos juízos morais são influenciados pelos sentimentos e emoções, o que os torna subjetivos em sua essência. Essa distinção é fundamental para entender a diferença na abordagem desses dois filósofos com relação à moralidade.
Conteúdo exclusivo para usuário
Esse conteúdo é exclusivo para usuários cadastrados. Crie uma conta ou faça login abaixo para ter acesso a ele.
Você não está logado
Para ver e salvar seu progresso, faça login.